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Ventilação a jato transtraqueal

VJTT

 
A ventilação a jato transtraqueal é realizada a partir de uma cricotireoidostomia feita com cateter especial.
É um procedimento simples, relativamente seguro e eficaz para uma situação de emergência

na qual o paciente não pode ser intubado nem ventilado com máscara facial.

A VJTT tem caráter provisório até o estabelecimento de uma via aérea definitiva!!

TTJV

    Técnica de cricotireoidostomia para VJTT

1 Colocação de coxim sob os ombros para maximizar a exposição do pescoço
Assepsia da região anterior do pescoço e anestesia da pele (se a situação permitir).

 
 

2 Identificação da membrana cricotireóidea.

 

 

 

 

3 Imobilizar a laringe usando o polegar e o dedo médio enquanto que o indicador palpa a membrana cricotireoida.

 

 

4 Puncionar na linha média da membrana cricotireóidea

(em direção caudal, angulação de 30° com a pele) com cânulas especialmente desenhadas para VJTT ou na falta destas, cateter venoso 14 ou 16G (até mesmo 18G) conectado a uma seringa de 5ml contendo solução salina.

 

 

 

5 Manter pressão negativa na seringa e avançar

a agulha até sua passagem pela membrana cricotireóidea

e entrada na traquéia.

Ar é facilmente aspirado logo que a agulha atinge a traquéia (bolhas de ar no conteúdo líquido da seringa)

 

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6 Progredir somente o cateter plástico e retirar a agulha. Novamente aspirar ar para confirmar a posição traqueal.

 

Um assistente deve ser encarregado de manter o  

    cateter em posição correta durante todo o procedimento!


7 Conectar o sistema de ventilação a jato ou manual ao cateter.

 

Acionar o jato de forma intermitente: pressão máxima de 25 psi, relação de 1:4.
Para minimizar o risco de complicações:

um assistente deve ser encarregado de manter o cateter em posição correta durante todo o procedimento,

qualquer distração pode acarretar em deslocamento do cateter com conseqüências sérias, como:

 

 enfisema subcutâneo, pneumotórax e pneumomediastino.
 

 

 

Como utilizar o sistema de ventilação a jato?

O sistema de ventilação a jato possui uma válvula reguladora para o controle da pressão.

CUIDADO!!!

nunca usar sistemas ligados diretamente à fonte de O2 da sala

 

pressão máxima 25psi (1,7kg)

 

relação inspiração / expiração I:E = 1:4

 

evitar barotrauma é muito importante que haja uma saída adequada para os gases        (exalação) através de uma via aérea permeável usar cânulas naso e/ou orofaríngeas

 

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Não tenho sistema de ventilação a jato...

Como ventilar ???

 

Alternativamente, enquanto esperamos pelo sistema de ventilação a jato, podemos ofertar O2 ao paciente conectando ao cateter uma seringa de 3ml sem o êmbolo.

Na seringa é encaixado um conector de TT n° 7 e este pode ser adaptado ao sistema de ventilação ou a uma bolsa auto-inflável.
 

 

modulador de fluxo

 

 

A VJTT deve ser temporária apesar da oxigenação se manter adequada há aumento de PCO2.

No entanto, este método nos dá mais tempo para que se estabeleça uma via aérea definitiva.
 

Complicações da VJTT:

enfisema subcutâneo, barotrauma

reflexo de tosse em cada inspiração (pode ser minimizado com injeção de 5cc de lidocaína a 2% pelo cateter)

dobra do cateter, obstrução por secreção ou sangue

punção esofágica e lesão da mucosa pelo uso de gás não umidificado

 

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