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Tubo esôfago-traqueal (Combitube)

 

 

  

    

O tubo esôfago-traqueal é introduzido às cegas e permite adequada ventilação independentemente de sua posição ser esofágica ou traqueal.

 

37F para pacientes de 1,40 a 1,80m de altura

 41F para pacientes acima de 1,80m.

 

dispositivo desenvolvido inicialmente por Frass em 1987, combina as funções de obturador esofágico e tubo traqueal

o tubo esôfago-traqueal é um tubo de duplo lúmen com 2 balonetes

um lúmen se assemelha ao obturador esofágico, com fundo cego e perfurações laterais na altura da faringe

 

o outro lúmen apresenta a extremidade distal aberta similar ao um tubo traqueal convencional

 

 

 

A - lúmen obturador esofágico
B - lúmen traqueal
C - conector longo do lúmen esofágico
D - conector curto do lúmen traqueal
E - perfurações do lúmen esofágico
F - lúmen esofágico com fundo cego

G - abertura distal do lúmen traqueal
H - balonete distal

I - balonete proximal orofaríngeo

J - marca de referência para inserção

 

 

Técnica de inserção

 

1)
O paciente deve ser posicionado

em decúbito dorsal horizontal com pescoço em posição neutra (não olfativa).

O operador se coloca ao lado da cabeça, com o polegar na orofaringe pinçando a língua contra a mandíbula e abrindo a boca o máximo possível.

 

Manobra de Urtubia

- facilita a inserção

- segurar o tubo esôfago-traqueal entre os 2 balonetes por alguns segundos

2)

O uso de laringoscópio, com a finalidade de elevar a mandíbula, facilita a inserção e diminui a incidência de complicações.

 

 

 

3)

Inserir às cegas, até que a marca de referência esteja alinhada com os dentes incisivos.
Caso haja resistência à progressão, mudar a técnica.
Insuflar o balonete proximal (orofaríngeo) com 40 a 85ml para o tamanho 37F e 40 a 100ml no 41F, selando as cavidades oral e nasal.
A seguir, o balonete distal é insuflado com 5 a 12ml para o tubo esôfago-traqueal 37F e 5 a 15 ml, para o 41F.
 

4)

Testar a ventilação no lúmen azul, mais longo (cuja extremidade distal termina em fundo cego).

Se a ausculta pulmonar for positiva, é sinal que o tubo esôfago-traqueal ganhou posição esofágica, o que ocorre em 94 a 99% das vezes.
Se os sons pulmonares não forem audíveis, provavelmente o tubo esôfago-traqueal ganhou posição traqueal.

5)
Se ventilando pelo lúmen azul, a ausculta de sons pulmonares for negativa e apresentar distensão gástrica, o tubo esôfago-traqueal ganhou posição traqueal.
Neste caso, conectar o sistema de ventilação ao lúmen transparente, mais curto, e manter a ventilação como um tubo traqueal convencional.
 

 

Como resolver se for impossível ventilar pelo lúmen azul ou branco?
1) Desinsuflar os balonetes distal e proximal;
2) Retroceder o tubo esôfago-traqueal 2 a 3cm ;
3) Reinsuflar os balonetes;
4) Checar a ventilação;
5) Se ainda a ventilação for negativa: reinserir o tubo esôfago-traqueal ou escolher

outra alternativa para assegurar a via aérea.

 

As contra-indicações são:
1) pacientes com altura abaixo de 1,40m;
2) reflexos laríngeos presentes;
3) patologia esofagiana conhecida (neoplasia, varizes, estenose e trauma);
4) ingestão de substâncias cáusticas

 

Complicações do tubo esôfago-traqueal:
1) dor, disfagia;
2) edema, laceração e hematoma de mucosa orofaríngea;
3) edema de língua;
4) lesão de seio piriforme;
5) enfisema subcutâneo, pneumomediastino e pneumoperitônio;
6) laceração de esôfago.

 

A laceração de esôfago é uma complicação que pode ter sua incidência reduzida

utilizando o tubo esôfago-traqueal 37F, quando possível, e fazendo a inserção sob

visão direta (uso de laringoscópio) e com plano adequado de anestesia.

 

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